Deus nos fez diferentes, mas nossas diferenças nos fazem completos, seria esse um discurso fundamentalista religioso?


E eis que surge mais uma discussão em nossa sociedade, e eis que, se você discordar dos que dizem que a “ideologia de gênero” é o correto, você esta atacando a liberdade de expressão ou mesmo a formação de mentes igualitárias. Pois bem, algumas informações cientificas poderiam embasar ou mesmo abrir para uma reflexão mais abrangente no sentido da alma ou das emoções humanas, inserindo o composto da fé. Os estudiosos das neurociências, contudo, admitem que, mesmo que os genes sejam determinantes para algumas condutas, a cultura influencia. Já os teóricos do gênero afirmam que “não veem verdade alguma” nas pesquisas dos neurocientistas, embora toda a base dos estudos de gênero seja teórica e não empírica. Bom assim sendo o que sobra nessa discussão? Simples, muito simples, quem não concorda com essa “teoria” (mais uma?!), recebe o título no tribunal da inquisição da opinião: você é fundamentalista. Já que é assim, então se alguém se vale de acusações contra a fé alheia, afirmando que não se concorda com os absurdos por quem está falando são os “crentes”, recebemos esse repudio, e respondemos com nossa base:
Deus, portanto, criou os seres humanos à sua imagem, à imagem de Deus os criou: macho e fêmea os criou. (Gn. 1. 27).
Os homens se acham no direito de deformar o padrão da criação, eles não apenas tem uma visão deturpada de Deus, mesmo o conhecendo (Rm. 1), mas também fazem questão de deformar sua criação. Criação essa feita a imagem de Deus, então se entendermos o que realmente eles querem é apenas continuar a deformar a imagem de Deus em nós. As diferenças que existem no gênero humano não implica um grau de maior ou menor, nem tão pouco de melhor e pior, trata-se de uma diferença que se completa. (Gn. 2). Pensar na ideia estapafúrdia de que apenas com a maturidade a criança descobrirá se é macho ou fêmea implica em pisar em todos os princípios Bíblicos, além de jogar ao chão as pesquisas com cromossomos e a própria lei natural, pois nosso organismo “hormônios e sistema reprodutor” é macho ou fêmea, lembrando que essa diferença é fundamental para a perpetuação de qualquer espécie.
Acredito que quem tem o maior interesse nesse aspecto não apenas é ignorante no aspecto cientifico ou simplesmente é um cego para defender sua ideologia, porem vejo que está mais para um “sofismo ideológico”, desejam ganhar na base da imposição, da força politica e principalmente do silencio dos leigos. Resta a todos nós, sociedade em geral, cientistas, religiosos repudiar tais imposições as nossas crianças e defender ao menos um padrão ético e moral em nossas escolas, sem a sua interferência tanto na lei natural quanto no aspecto familiar e jurídico.

Jônatas Fernandes

Servo do altíssimo 34 anos, escreve aqui desde 2011. Bacharel em Teologia com especialização em Ciências da Religião. Casado com Raquel Lima. Prof. de Teologia.

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