É, não aguentamos uma
luta desumana todos os dias. Batalhas ferrenhas contra um inimigo sedento por
ver fracassados e caídos. Levantar-se depois de novos golpes e investidas ainda
com o sangue molhando a roupa é duro, mas o chão é pior! Empunhar a espada fica
cada vez mais difícil, quando se observa que o inimigo é resistente, insistente
e voraz. Talvez o ponto mais crítico seja observar que muitos em vez de
ajudar-nos, levantar-nos ou simplesmente nos dar suporte e apoio nas batalhas,
ficam apenas olhando, e ainda existe um grupo que está na torcida, não por nós,
mas pelo inimigo. A cena que descrevo
bem que poderia ser de um filme de guerra, mas não é! Trata-se de batalhas
espirituais, aonde as feridas estão sendo abertas diuturnamente, não no corpo,
mas na alma, aonde podem atingir a fé e levar guerreiros a frustração de não
querer mais lutar.
Sempre que acordo gosto
muito de relembrar um texto, puxar na memória, as vezes faço isso no caminho
para o trabalho, e hoje estava ouvindo um louvor que me fez relembrar um texto
que gostaria de compartilhar com você: Fique atento, Deus vai falar agora!
E perguntou ao pai dele:
Quanto tempo há que lhe sucede isto? E ele disse-lhe: Desde a infância. E
muitas vezes o tem lançado no fogo, e na água, para o destruir; mas, se tu
podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós, e ajuda-nos. E Jesus disse-lhe:
Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê. E logo o pai do menino, clamando,
com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! Ajuda a minha incredulidade. Marcos 9:21-24
Quem me conhece sabe o
quanto emotivo sou, e hoje eu pude sentir um pouco a dor deste homem, imagine
comigo: Enfrentar uma luta contra um inimigo maior do que ele. Uma luta diuturna,
aonde ele não sabia quando iria começar nem terminar. A dor de ver o filho em
uma situação de sofrimento e vergonha, além do próprio risco de morte. Um sentimento
de impotência por não poder fazer nada. Uma busca por ajuda, mas eles também
não puderam fazer nada. Uma fé abalada, por mais uma derrota, o que lhe resta? Humanamente
falando; desistir! Mas nesse ínterim acontece algo maravilhoso, ele encontrou
Jesus! E com muita dor no coração, pelas frustrações de uma longa guerra lhe
pede socorro! Suas palavras ao Senhor a princípio demostram descrença também
Nele, “Se o Senhor pode, faça alguma coisa”! A réplica de Jesus não é um desabafo
tipo; Seu incrédulo, como ousa duvidar de mim, do meu poder! Pelo contrário, é
um conselho vindo de um pai amoroso: Eu posso, se você crê!
A reposta do homem parece
sem sentido, é mais ou menos isso que ele quis dizer! Eu creio Senhor, me ajude
a deixar de ser incrédulo! Eu quero crê Senhor, me ajude! É assim que o pedido
do homem soa aos ouvidos do mestre, nunca vi, nem ouvi falar de alguém que
pediu ajuda a Jesus e Ele não se compadeceu. O espirito imundo do jovem é
expulso com o poder do Senhor e um pai é aliviado de sua guerra tão cruel
naquele dia. A guerra havia acabado, e ele recebeu motivação para continuar
crendo em Jesus.
Amigo, sei que você como
o pai desta história também enfrenta guerras terríveis. Muitas delas quase imperceptíveis
ao olho humano, mas que feridas profundas vem sendo abertas diariamente. Saiba que
todas elas têm o interesse de fazer você parar e desistir de continuar crendo. O
nosso inimigo sabe nossos medos e pontos cegos, seu desejo é te fazer desistir
de crê, mas o Senhor continua dizendo através de sua palavra: Eu posso fazer
você vencer essa batalha, você ainda consegue crê? Talvez a resposta seja a
mesma do pai desta história, mas saiba que mesmo assim, a ajuda do Céu vai descer
sobre sua vida! Jesus resolveu comprar a sua briga, ela deixou de ser sua para
ser Dele, e eu posso através da fé lhe afirmar: Ele já venceu por você! No final
ainda ensinou o segredo da vitória sobre forças maiores do que nós; Jejum e
Oração!
Não desista, nem se
desespere! Jesus não deixou você sozinho!
Amém
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