sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

TU AS FAZES AQUIETAR!


Ímpeto, força, revolto, bravio... São muitos os adjetivos que poderíamos usar para falar sobre o mar, sua beleza é intrigante, sua força e poder muitas vezes nos assusta, sua fúria quase incontrolável, seu som muitas vezes parece acompanhar o soprar do vento em uma bela sinfonia, mas falo tudo isso em terra firme, e se ele resolvesse ficar bravio comigo dentro dele, em uma pequena embarcação aonde apenas eu pudesse estar? Como ouvir uma bela sinfonia em meio a tempestade, quando os ventos fortes estão para destruir nosso barco? Como enxergar beleza quando só conseguimos ver medo? Como controlar sua fúria? Quando muitas vezes não conseguimos controlar nem nosso pavor. Hoje me acordei com esse texto no coração, quando falamos em tempestades muitas vezes lembramos logo de Pedro, porem existem outros textos lindos como este e eu gostaria de compartilhar com vocês hoje algo de Deus.

Ó Senhor Deus dos Exércitos, quem é poderoso como tu, Senhor, com a tua fidelidade ao redor de ti? Tu dominas o ímpeto do mar; quando as suas ondas se levantam, tu as fazes aquietar. Salmos 89 Versos 8-9.

Pare um pouco agora, você se encontra assim? Em meio a uma tempestade em sua vida e tem tentado, mas não está conseguindo sair? O mar está alto a ponto de você temer sobre seu futuro? Acha que Deus vai permitir que as ondas o devore sem ao menos lhe socorrer? Eu creio no Senhor dos Exércitos, o Deus criador, o todo poderoso que tem poder para aquietar as ondas, Ele tem poder para controlar sua vida, o mar, as ondas pois como o salmista diz “Tu os criastes”, você também foi criado por Ele, e mais do que ninguém Ele te conhece, não tenha medo, Deus dará a ordem e o ímpeto do mar será controlado. A bonança está mais perto do que você pode imaginar, pois você tem ao seu lado o maior dos maiores, O DEUS CRIADOR.


Não precisa temer o futuro que pode até aparentar ser tenebroso como estas ondas, não se preocupe com o porvir, até porque Deus continua sendo atemporal. Transforme seus medos em motivação para lutar, pois o Senhor dos Exércitos está acostumado a vence-las. Ele é a sua garantia... 

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

SENHOR, AJUDA-ME NA MINHA INCREDULIDADE!





É, não aguentamos uma luta desumana todos os dias. Batalhas ferrenhas contra um inimigo sedento por ver fracassados e caídos. Levantar-se depois de novos golpes e investidas ainda com o sangue molhando a roupa é duro, mas o chão é pior! Empunhar a espada fica cada vez mais difícil, quando se observa que o inimigo é resistente, insistente e voraz. Talvez o ponto mais crítico seja observar que muitos em vez de ajudar-nos, levantar-nos ou simplesmente nos dar suporte e apoio nas batalhas, ficam apenas olhando, e ainda existe um grupo que está na torcida, não por nós, mas pelo inimigo.  A cena que descrevo bem que poderia ser de um filme de guerra, mas não é! Trata-se de batalhas espirituais, aonde as feridas estão sendo abertas diuturnamente, não no corpo, mas na alma, aonde podem atingir a fé e levar guerreiros a frustração de não querer mais lutar.

Sempre que acordo gosto muito de relembrar um texto, puxar na memória, as vezes faço isso no caminho para o trabalho, e hoje estava ouvindo um louvor que me fez relembrar um texto que gostaria de compartilhar com você: Fique atento, Deus vai falar agora!

E perguntou ao pai dele: Quanto tempo há que lhe sucede isto? E ele disse-lhe: Desde a infância. E muitas vezes o tem lançado no fogo, e na água, para o destruir; mas, se tu podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós, e ajuda-nos. E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê. E logo o pai do menino, clamando, com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! Ajuda a minha incredulidade. Marcos 9:21-24

Quem me conhece sabe o quanto emotivo sou, e hoje eu pude sentir um pouco a dor deste homem, imagine comigo: Enfrentar uma luta contra um inimigo maior do que ele. Uma luta diuturna, aonde ele não sabia quando iria começar nem terminar. A dor de ver o filho em uma situação de sofrimento e vergonha, além do próprio risco de morte. Um sentimento de impotência por não poder fazer nada. Uma busca por ajuda, mas eles também não puderam fazer nada. Uma fé abalada, por mais uma derrota, o que lhe resta? Humanamente falando; desistir! Mas nesse ínterim acontece algo maravilhoso, ele encontrou Jesus! E com muita dor no coração, pelas frustrações de uma longa guerra lhe pede socorro! Suas palavras ao Senhor a princípio demostram descrença também Nele, “Se o Senhor pode, faça alguma coisa”! A réplica de Jesus não é um desabafo tipo; Seu incrédulo, como ousa duvidar de mim, do meu poder! Pelo contrário, é um conselho vindo de um pai amoroso: Eu posso, se você crê!

A reposta do homem parece sem sentido, é mais ou menos isso que ele quis dizer! Eu creio Senhor, me ajude a deixar de ser incrédulo! Eu quero crê Senhor, me ajude! É assim que o pedido do homem soa aos ouvidos do mestre, nunca vi, nem ouvi falar de alguém que pediu ajuda a Jesus e Ele não se compadeceu. O espirito imundo do jovem é expulso com o poder do Senhor e um pai é aliviado de sua guerra tão cruel naquele dia. A guerra havia acabado, e ele recebeu motivação para continuar crendo em Jesus.

Amigo, sei que você como o pai desta história também enfrenta guerras terríveis. Muitas delas quase imperceptíveis ao olho humano, mas que feridas profundas vem sendo abertas diariamente. Saiba que todas elas têm o interesse de fazer você parar e desistir de continuar crendo. O nosso inimigo sabe nossos medos e pontos cegos, seu desejo é te fazer desistir de crê, mas o Senhor continua dizendo através de sua palavra: Eu posso fazer você vencer essa batalha, você ainda consegue crê? Talvez a resposta seja a mesma do pai desta história, mas saiba que mesmo assim, a ajuda do Céu vai descer sobre sua vida! Jesus resolveu comprar a sua briga, ela deixou de ser sua para ser Dele, e eu posso através da fé lhe afirmar: Ele já venceu por você! No final ainda ensinou o segredo da vitória sobre forças maiores do que nós; Jejum e Oração!


Não desista, nem se desespere! Jesus não deixou você sozinho!