Certa noite em uma das muitas festas que estava acostumada a ir sempre aos fins de semana ele lhe deu mais um “presente”, algo que ela não havia experimentado ainda, ele prometeu que ela se sentiria melhor. Ela estava estranha, pois havia brigado com os pais que não concordavam com a nova vida que a filha caçula havia escolhido pra si. Eles notaram que suas notas estavam horríveis, e sempre que a questionavam ela se alterava e não lhes respeitava, e isso tudo com quase 18 anos de idade, as brigas tornaram-se insustentável e ela preferia estar em sua companhia a ficar em casa nos fins de semana. O “presente” que ele lhe deu era um comprimido, um simples comprimido ela o tomou e em pouco tempo estava sorrindo, o pior ela não entendia o porquê de estar rindo, mas se sentiu por alguns momentos livre da dor e esqueceu a briga que teve com os pais. Porem ao acordar na segunda estava pior do que das outras vezes, não foi ao colégio e nem ao estagio, ficou o dia inteiro no quarto e se perguntou será que ele me ama mesmo? Ontem estava tudo ótimo, mas agora que preciso dele onde ele esta?
Suas duvidas deram lugar a um vazio tremendo, então a noite ela resolveu aceitar o convite de seus amigos, embora não fosse o fim de semana, mas queria curtir pra ver se melhorava. Tudo que ela fazia era por ele: As drogas que usava as bebidas, a prostituição, as brigas entre a família, tudo era pra demostrar o quanto ele era importante, porem ela observou que não estava sendo correspondida. Ela percebeu que o amava sozinha, sentiu-se usada, como um boneco, sua aparência não era mais a mesma ela nem tinha coragem de se olhar no espelho. Resolveu mudar, buscou força em si mesma, mas no fim de semana seguinte estava ela no meio dos amigos, com uma garrafa na mão cheia de álcool, já havia se drogado foi quando ela percebeu que estava presa e que não tinha forças pra sair.
As coisas saíram do seu controle e naquele fim de semana ela usou tudo e mais um pouco do que estava acostumada a usar e do que nunca havia usado. As consequências logo vieram. Seu estado emocionou ficou totalmente destruído, a depressão bateu em sua porta quando perdeu o emprego e foi reprovada, os amigos sumiram e ela precisava de uma garrafa ou um cigarro, mas eles simplesmente desapareceram. Quando se recuperou foi procura-lo e ele estava lá, e ela continuava o amando e se indagava o porquê? Por incrível que pareça ela não resistiu e passou mais um feriado daqueles, só voltou na segunda à tarde. Totalmente sem noção do tempo, embriagada. No caminho o carro que eles estavam sofreu um acidente e ela foi parar no hospital. Foi quando foi questionada mais uma vez pelos pais: Que amor é esse que só te destrói? Essa pergunta ela já havia se feito mais não queria saber a resposta. Ficou calada e alguns dias depois voltaram pra casa.
No próximo fim de semana não pode sair e pra sua tristeza “dizia ela” esse fim de semana iria receber uma visita de uns parentes do interior, ela não sabia que sua vida estava prestes a mudar. Eram um casal de tios e seu filho, ele pastor de uma igreja pequena no interior, seu filho e ela tinha a mesma idade agora 20 anos, ela aparentava muito mais, pois as drogas e a vida que levava havia destruído sua aparência. Quando chegaram foram bem recepcionados, ela não pode ficar de pé para recebê-los, mas estava no terraço para pelo menos acenar com a mão. Quando Junior a viu ficou triste, mas não quis tocar no assunto, conversaram sobre muitas coisas, sorriram lembrando as travessuras de crianças e ela por um estante sentiu saudade da vida que teve. Quando ela se sentiu segura começou a contar o que havia acontecido com ela e o porquê de estar daquele jeito. Em resposta a tudo Junior lhe perguntou se poderia lê algo pra ela, ela disse que sim. Ele foi até sua bolça e tirou um livro preto, aparentemente velho e muito usado, como um livro que era sempre lido. Ele abriu o livro e leu:
“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”. 1 João 2:15-17.
Aquele texto foi como uma flecha no coração dela, ela não se conteve e seus olhos a denunciaram, lagrimas corriam em seu rosto, a resposta das suas indagações, aquelas que ela não queria ouvir estavam diante dela, e agora ela sabia que o amor ao mundo estava destruindo sua vida. Ela lembrou-se do livro, era a Bíblia, ela mesmo tinha uma, mas não sabia onde estava. Lembrou-se da Escola Dominical e o como era bom estar na igreja, cantando com as crianças. Sentiu saudade. Naquela noite todos foram convidados pelo pastor a participar de um culto ao qual ele havia sido convidado para pregar, ela também foi convidada, mas não quis ir, porem aquela palavra mexeu com ela, ela procurou sua bíblia e encontrou estava no porão, suja de poeira e destruída por fungos, mas intacta em sua mensagem. Leu bastante, e no dia seguinte um domingo ela começou o dia diferente. Tomou café da manhã, almoçou e a tarde sentou-se no terraço com Junior e eles conversaram sobre a Bíblia, ele lhe apresentou Jesus, lhe falou do seu amor por ela, mostrou que seu amor é diferente do mundo, enquanto ele só queria destruí-la, Jesus deu sua vida por ela, ela chorou bastante quando Junior contou como Jesus morreu, e ela sem entender questionou o porquê? Disse ela: Ele não era Deus? Ele devia ter saído da cruz e matado todo mundo, mas Junior lhe disse: Ele ficou lá por você. Isso foi forte demais para ela, como alguém poderia amar outro que não está nem ai para ele? Como alguém pode amar outro ao ponto de dar sua própria vida? Mas, enquanto conversava ela sentiu pela primeira vez que o vazio poderia ser preenchido, tomou a maior e melhor decisão da sua vida, entregou-a a Jesus. Sua vida mudou, no começo foi muito difícil por causa dos vícios, mas com a ajuda de Jesus e dos novos amigos consegui se libertar. Corrigi-o seus erros, e agora vive uma vida nova, sabendo que não ama sozinha, mas que ante de ela o amar Ele já a amava primeiro, pois não só diz que a ama, provou seu amor.
“Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”. Romanos 5 Verso 8.
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3 Verso 16.
Meus queridos saibam que Deus nos ama muito, e talvez sua vida esteja confusa, mas nunca esqueça ele nos ama, e provou seu amor por nós sendo nós ainda pecadores.
• Essa é uma historia fictícia, mas pode ser sua realidade de vida, o meu desejo é mostrar o quanto Deus nos ama, e que mesmo não merecendo seu amor ele continua a nos amar.
